Sob comando de cientistas do Instituto Pasteur de Lille, na França, os pesquisadores descobriram que ter níveis baixos da proteína PPAR-gama, que regula as defesas contra certas bactérias no intestino, pode deixar os pacientes incapazes de enfrentar infecções intestinais. Por isso, o estímulo à proteína PPAR-gama poderia proteger contra essas doenças.
Mathias Chamaillard, que dirigiu o estudo, disse por telefone que os resultados mostram que drogas já usadas contra outras doenças podem ser eficazes também no caso da doença de Crohn.
Segundo ele, é o caso do Avandia (nome genérico: rosiglitazone), contra diabete, do laboratório GlaxoSmithKline, que comprovadamente restaura a defesa intestinal por meio da activação da PPAR-gama, e do Actos (pioglitazone), do laboratório Takeda, que age do mesmo modo.
A doença Inflamatória intestinal como a doença de Crohn e a colite ulcerativa afectam cerca de 0,5 por cento da população dos países desenvolvidos, e são notoriamente difíceis de tratar.
A equipa europeia, que teve o seu trabalho publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciência dos EUA, usou ratos manipulados geneticamente para terem baixos níveis da proteína PPAR-gama, e concluiu que eles eram menos capazes de enfrentar infecções bacterianas no cólon, em comparação a ratos normais.
Amostras retiradas do cólon de humanos vítimas da doença de Crohn mostram também níveis reduzidos de peptídeos antimicrobianos (defesas do organismo reguladas pela proteína PPAR-gama), segundo o artigo.
Chamaillard afirmou que alimentos e dietas contendo o ácido linoleico conjugado (CLA) podem estimular a actividade da PPAR-gama, e comprovadamente ajudam pacientes com colite e cancro associado à colite. O CLA é encontrado principalmente no leite e em carnes.
"A curto prazo, administrar a doença é o que procuramos, mas também pode ser que no futuro desenvolvamos uma forma de a parar", disse Chamaillard.
Ele acrescentou que a cura da doença de Crohn implicaria identificar pacientes sob risco antes de desenvolverem a enfermidade, para então reforçar as defesa associadas ao PPAR-gama e evitar o desenvolvimento da doença.
De acordo com os cientistas, ambas essas áreas ainda precisam de mais estudos.
Mathias Chamaillard, que dirigiu o estudo, disse por telefone que os resultados mostram que drogas já usadas contra outras doenças podem ser eficazes também no caso da doença de Crohn.
Segundo ele, é o caso do Avandia (nome genérico: rosiglitazone), contra diabete, do laboratório GlaxoSmithKline, que comprovadamente restaura a defesa intestinal por meio da activação da PPAR-gama, e do Actos (pioglitazone), do laboratório Takeda, que age do mesmo modo.
A doença Inflamatória intestinal como a doença de Crohn e a colite ulcerativa afectam cerca de 0,5 por cento da população dos países desenvolvidos, e são notoriamente difíceis de tratar.
A equipa europeia, que teve o seu trabalho publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciência dos EUA, usou ratos manipulados geneticamente para terem baixos níveis da proteína PPAR-gama, e concluiu que eles eram menos capazes de enfrentar infecções bacterianas no cólon, em comparação a ratos normais.
Amostras retiradas do cólon de humanos vítimas da doença de Crohn mostram também níveis reduzidos de peptídeos antimicrobianos (defesas do organismo reguladas pela proteína PPAR-gama), segundo o artigo.
Chamaillard afirmou que alimentos e dietas contendo o ácido linoleico conjugado (CLA) podem estimular a actividade da PPAR-gama, e comprovadamente ajudam pacientes com colite e cancro associado à colite. O CLA é encontrado principalmente no leite e em carnes.
"A curto prazo, administrar a doença é o que procuramos, mas também pode ser que no futuro desenvolvamos uma forma de a parar", disse Chamaillard.
Ele acrescentou que a cura da doença de Crohn implicaria identificar pacientes sob risco antes de desenvolverem a enfermidade, para então reforçar as defesa associadas ao PPAR-gama e evitar o desenvolvimento da doença.
De acordo com os cientistas, ambas essas áreas ainda precisam de mais estudos.
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