terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estresse pode diminuir chances de mulher engravidar

Mulheres mais estressadas têm menos chances de ficar grávidas; ioga e relaxamento talvez sejam benéficos, dizem pesquisadores.


Um estudo científico mostrou, pela primeira vez, que altos níveis de estresse podem diminuir as chances de uma mulher engravidar. Especialistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, mediram a quantidade de hormônios associados ao estresse em mulheres que tentavam engravidar naturalmente e concluíram que as mais estressadas tinham mais dificuldade em ficar grávidas.

Técnicas de relaxamento talvez ajudem alguns casais, mas são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, diz a equipe.
O estudo, publicado na revista científica Fertility and Sterility, monitorou 274 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 40 anos que tentavam ficar grávidas.
Especialistas já sabem que idade, hábito de fumar, obesidade e consumo de álcool interferem nas chances de gravidez, mas a influência do estresse é menos clara.
A equipe da Universidade de Oxford mediu dois hormônios vinculados ao estresse, a adrenalina e o cortisol, a partir de exames da saliva das participantes.

A adrenalina é liberada pelo organismo quando a pessoa está, ou julga estar, em situações ameaçadoras ou perigosas. O cortisol está associado ao estresse crônico.
As mulheres que tinham índices maiores de alfa-amilase na saliva (uma proteína que pode servir como indicador na medição de índices de adrenalina) apresentaram uma redução de 12% nas suas chances de engravidar nos dias férteis em comparação às que tinham os níveis menores do indicador.
Os pesquisadores não encontraram associações entre chances de engravidar e a presença do hormônio cortisol.

Ioga

Uma das integrantes da equipe responsável pelo estudo, a cientista Cecilia Pyper, da National Perinatal Epidemiology Unit da Universidade de Oxford, disse que o objetivo do trabalho é melhorar a compreensão dos fatores que influenciam a gravidez em mulheres saudáveis.
"Este é o primeiro estudo a revelar que um medidor biológico do estresse está associado às chances de uma mulher ficar grávida naquele mês", explicou Pyper.
"A descoberta reforça a ideia de que casais que estão tentando ter um bebê devem procurar ficar tão relaxados quanto possível".
"Em alguns casos, pode ser importante procurar técnicas de relaxamento, terapia e até ioga e meditação".
A pesquisa foi feita em colaboração com o Eunice Kennedy Shriver National Institute for Child Health and Human Development, nos Estados Unidos.
Ela é parte de um estudo maior, que tenta avaliar os efeitos do fumo, álcool e cafeína sobre as chances de gravidez.

Borboleta doente escolhe planta medicinal para imunizar crias

Monarca ('Danaus plexippus') deposita ovos em tipo específico de serralha.
Observação de comportamento animal ajuda pesquisa de novos remédios.


Borboletas-monarca (Danaus plexippus) adoentadas depositam seus ovos em plantas com substâncias químicas que funcionam como vacinas para imunizar suas crias. A borboleta alimenta-se de vários tipos de serralha. Algumas dessas plantas têm uma alta concentração de substâncias chamadas cardenólidos, que acabam protegendo os ovos da ação de parasitas.
“O que descobrimos é que as borboletas preferem depositar seus ovos nas espécies medicinais quando estão infectadas por um parasita. Mas, quando não estão infectadas, elas não preferem essas espécies. Então, de algum modo, elas sabem que estão infectadas e sabem o que fazer a respeito”, afirma Jaap de Roode, cientista da Emory University
O estudo ("Evidence for trans-generational medication in nature") foi publicado no periódico científico “Ecology Letters” e é destaque no site da revista “Scientific American”.
Mark Hunter, coautor do estudo, afirma que a observação dessas escolhas no mundo animal pode oferecer dicas para a busca de novas plantas com potencial medicinal para o ser humano.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A proteína PPAR-gama regula as defesas contra bactérias no intestino


Cientistas europeus anunciaram a descoberta de uma proteína que pode ser estimulada com medicamentos e alimentos para restaurar as defesas naturais contra infecções intestinais, o que poderia representar um novo tratamento para doenças hoje incuráveis (crónicas), como a "doença de Crohn".
Sob comando de cientistas do Instituto Pasteur de Lille, na França, os pesquisadores descobriram que ter níveis baixos da proteína PPAR-gama, que regula as defesas contra certas bactérias no intestino, pode deixar os pacientes incapazes de enfrentar infecções intestinais. Por isso, o estímulo à proteína PPAR-gama poderia proteger contra essas doenças.

Mathias Chamaillard, que dirigiu o estudo, disse por telefone que os resultados mostram que drogas já usadas contra outras doenças podem ser eficazes também no caso da doença de Crohn.

Segundo ele, é o caso do Avandia (nome genérico: rosiglitazone), contra diabete, do laboratório GlaxoSmithKline, que comprovadamente restaura a defesa intestinal por meio da activação da PPAR-gama, e do Actos (pioglitazone), do laboratório Takeda, que age do mesmo modo.

A doença Inflamatória intestinal como a doença de Crohn e a colite ulcerativa afectam cerca de 0,5 por cento da população dos países desenvolvidos, e são notoriamente difíceis de tratar.

A equipa europeia, que teve o seu trabalho publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciência dos EUA, usou ratos manipulados geneticamente para terem baixos níveis da proteína PPAR-gama, e concluiu que eles eram menos capazes de enfrentar infecções bacterianas no cólon, em comparação a ratos normais.

Amostras retiradas do cólon de humanos vítimas da doença de Crohn mostram também níveis reduzidos de peptídeos antimicrobianos (defesas do organismo reguladas pela proteína PPAR-gama), segundo o artigo.

Chamaillard afirmou que alimentos e dietas contendo o ácido linoleico conjugado (CLA) podem estimular a actividade da PPAR-gama, e comprovadamente ajudam pacientes com colite e cancro associado à colite. O CLA é encontrado principalmente no leite e em carnes.

"A curto prazo, administrar a doença é o que procuramos, mas também pode ser que no futuro desenvolvamos uma forma de a parar", disse Chamaillard.

Ele acrescentou que a cura da doença de Crohn implicaria identificar pacientes sob risco antes de desenvolverem a enfermidade, para então reforçar as defesa associadas ao PPAR-gama e evitar o desenvolvimento da doença.

De acordo com os cientistas, ambas essas áreas ainda precisam de mais estudos.

 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O papel das proteínas na atividade física

Existe a argumentação de que a proteína é utilizada apenas num grau limitado como combustível energético durante o exercício (apenas 5 a 10 % da energia total). Na verdade, ela são utilizadas para proporcionar os blocos formadores de aminoácidos para síntese tecidual, mas estudos demonstram que há aumento da concentração de uréia plasmatica, o que está acoplado a uma elevação dramática da excreção de nitrogênio no suor, evidenciando o aumento da utilização de proteína durante o exercício.
Esses estudos também mostram que a essa utilização é maior em estados de depleção de glicogênio. Isso enfatiza o papel importante dos carboidratos como poupadores de proteínas e demonstra a importância da manutenção desses estoques durante o exercício. A fase inicial de um programa de treinamento com exercícios impõe uma demanda maior de proteínas corporais em virtude da lesão muscular e das demandas metabólicas. Porém não se sabe se esse efeito é transitório ou se há aumento a longo prazo das necessidades preconizadas pelo RDA. 

COMO AS PROTEÍNAS SÃO UTILIZADAS
Certas proteínas não podem ser utilizadas prontamente para obtenção de energia. Esse processo envolve processos bioquimicos descritos a seguir:
Ciclo da alanina
Os aminácidos dentro do músculo são transformados em glutamato, e a seguir, em alanina. A alanina liberada pelos músculos ativos é transportada até o fígado, onde é desaminada (processo onde se retira da molécula o nitrogênio, restando o esqueleto de carbono).
O esqueleto de carbono restante é transformado em glicose (gliconeogêse) e a seguir, é lançado no sangue e transportado até os músculos ativos.
Os fragmentos de carbono provenientes dos aminoácidos que formam a alanina podem ser oxidados, a seguir, para a obtenção de energia dentro da célula muscular específica.
Após 4 horas de exercício contínuo de baixa intensidade, a produção hepática de glicose derivada da alanina pode ser responsável por 45% da glicose total liberada pelo fígado.
A energia derivada desse ciclo pode atender de 10 a 15% da necessidade total do exercício.

Substância encontrada no leite materno mata células cancerosas

Microscópio mostra a ação de substância presente no leite materno no combate a células cancerígenas

Doentes com câncer da bexiga tratados com HAMLET eliminaram as células mortas na urina
depois de cada tratamento

Estudos realizados por pesquisadores da Universidade de Lund e da Universidade de Gothenburg revelaram que a substância especial HAMLET (Human alfa-lactoalbumina Made Lethal to Tumour Cells), encontrada no leite materno, pode realmente matar células de câncer. Embora a substância tenha sido descoberta vários anos atrás, só agora foi possível testá-la em seres humanos.
Doentes com câncer da bexiga, que foram tratados com a substância excretaram as células mortas em sua urina depois de cada tratamento, o que deu origem a esperança de que novos medicamentos possam ser desenvolvidos para o tratamento do câncer no futuro.
HAMLET foi descoberto por acaso, quando os pesquisadores estavam estudando as propriedades antibacterianas do leite materno. Outros estudos mostraram que HAMLET compreende uma proteína e um ácido graxo que são encontrados naturalmente no leite materno. Até agora, porém, não foi provado que o complexo de Hamlet é formado espontaneamente no leite.
Experimentos de laboratório demonstraram que a substância é capaz de matar 40 tipos diferentes de câncer. A partir dessa descoberta, pesquisadores pretendem estudar seu efeito sobre o câncer de pele, os tumores nas membranas mucosas e sobre os tumores cerebrais. Os pesquisadores destacam que HAMLET mata apenas células de câncer e não afeta as células saudáveis.
A equipe de pesquisa formada pelos cientistas Roger Karlsson, Maja Puchades e Ingela Lanekoff, estão se concentrando em como HAMLET pode ser aplicada nas células tumorais. Os pesquisadores tentam ainda obter uma compreensão mais aprofundada sobre a forma como a substância interage com as membranas celulares para avançarem na utilização de HAMLET, no tratamento do câncer.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Bioquímico desvenda papel de gene no crescimento de tumores na mama

Estudo liderado pelo bioquímico William Mullerajuda a explicar porque as células do leite materno perdem sua estrutura e às vezes se tornam tumores cancerígenos.

Uma investigação recente liderada pelo bioquímico William Muller da Universidade McGill ajuda a explicar por que as células do leite materno perdem sua estrutura, se aglomerando de forma estranha e às vezes tornando-se tumores cancerígenos.
Com o apoio de Chen Ling e Zuo Dongmei, Muller descobriu como um gene particular regula as células epiteliais - as células que normalmente se formam em camadas, e são polarizadas para permitir o transporte de moléculas em uma única direção. Os pesquisadores acreditam que essa perda de polaridade tem um papel importante no desenvolvimento do tumor de mama.
Usando modelos de ratos, Muller descobriu que as células não formam estruturas puras, quando há mau funcionamento do gene.
"O primeiro modelo de rato tinha um defeito de pele e era completamente incapaz de formar camadas de células epiteliais. Este gene é frequentemente perdido no câncer da mama, uma prova significativa de que ele pode desempenhar um papel importante na progressão da doença", explicou Muller.
A pesquisa mostrou que, se o gene é reintroduzido em um tumor, a polaridade pode ser restaurada.
"Este é um primeiro passo interessante, neste longo caminho de investigação, mas temos muitas outras medidas a tomar antes de podermos afirmar que este caminho nos levará a um tratamento ou cura do câncer de mama", concluiu Muller.

Fonte: Isaude.net

Via bioquímica usada pela melatonina modula a morte de células T

Ilustração mostra via bioquímica pela qual o hormônio melatonina modula a morte de células T – glóbulos brancos envolvidos com a imunidade celular.
Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros desvendou a via bioquímica pela qual a melatonina um hormônio produzido pela glândula pineal e em células do sistema imune modula a morte induzida por ativação de determinadas células T, que são glóbulos brancos especializados em coordenar a resposta imune contra tumores e agentes infecciosos.
O estudo teve participação de cientistas do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Universidade de São Paulo, do Instituto de Investigação em Imunologia/Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (iii-INCT) e do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Os resultados foram publicados no Journal of Immunology em artigo que mereceu um comentário na mesma edição.
Autor principal do artigo, Gustavo Amarante-Mendes, professor do Departamento de Imunologia do ICB-USP, explicou que a melatonina já é utilizada clinicamente para tratar distúrbios do sono, por exemplo. Mas, até agora, muito pouco foi explorado em relação ao sistema imunológico.
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O foco do estudo foi avaliar se a melatonina teria um papel na regulação da resposta imune coordenada pelos linfócitos T auxiliares. Essa foi a questão científica que uniu nossos grupos em torno desse trabalho" , disse à Agência FAPESP.
O laboratório coordenado por Amarante-Mendes é voltado para o estudo da sinalização e da morte celular em câncer e no sistema imunológico. " Uma de nossas linhas de pesquisa consiste em estudar a regulação da expressão dos ligantes dos receptores de morte celular (" death receptors" ) e a sinalização efetuada quando esses ligantes engajam seus receptores" , explicou.
Os pesquisadores publicaram dois trabalhos na mesma linha de investigação. Um deles, em 2008, na revista Cell Death and Differentiation, mostrou a regulação da expressão de CD95L (FasL) capaz de induzir morte em células que expressam CD95 (Fas) pelo mediador lipídico prostaglandina E2. " No segundo artigo, demonstramos o mesmo tipo de regulação por outra molécula, a melatonina" , disse.
A melatonina, segundo ele, é um hormônio inicialmente descrito como sendo produzido na glândula pineal, mas cada vez mais se consolida o conceito de que ela também é produzida em outros pontos no organismo.
"
Aparentemente, em situações inflamatórias a produção de melatonina no próprio local da inflamação é até maior que a produção pineal. Assim, nos interessamos por estudar até que ponto esse hormônio tem o efeito de modular a relação entre o sistema imune e a inflamação" , contou.
Segundo Amarante-Mendes, o interesse por essa questão científica levou seu grupo do ICB-USP a trabalhar em forte colaboração com a equipe liderada por Ana Campa, da FCF-USP coautora do artigo na Journal of Immunology, que detêm profunda expertise sobre a melatonina.
Os primeiros autores do artigo, Alziana Moreno da Cunha Pedrosa e Ricardo Weinlich respectivamente orientandos de doutorado de Ana Campa e de Amarante-Mendes, tiveram Bolsa da FAPESP. Participaram ainda do estudo Giuliana Patricia Mognol, Bruno Kaufmann Robbs e João Paulo de Biaso Viola, todos do Inca.
"
A questão fundamental de nosso projeto consiste em saber se o microambiente inflamatório/infeccioso produz algum fator solúvel capaz de desencadear uma via de sinalização extra que controlasse a existência de células T auxiliares" , disse. As células T auxiliares (também conhecidas como Th ou T helper), expressam o marcador de superfície celular CD4 e são os coordenadores da resposta imune chamada adaptativa. Elas proliferam após o contato com o antígeno e são capazes de ativar outros tipos de células com ação efetora.
Expansão imunológica
O grupo demonstrou, no primeiro artigo, que em resposta a padrões moleculares presentes em patógenos, as células apresentadoras de antígeno liberam a prostaglandina E2. "Esse mediador lipídico atua nas células Th, previnindo a expressão de CD95L, que normalmente ocorre após o estímulo antigênico", explicou.
A consequência desses resultados, segundo o professor do ICB-USP, é que, na ausência de CD95L na superfície das células Th, essas deixam de sofrer o fenômeno conhecido como morte celular induzida por ativação (activation-induced cell death (AICD) - permitindo uma maior proliferação dessas células.
"Por outro lado, uma vez que CD95L na superfície dos linfócitos Th também pode estimular a morte da célula apresentadora de antígeno, o bloqueio dessa via também contribuiria para a manutenção da resposta imune mediada pelas células Th", disse.
No primeiro trabalho, segundo Amarante-Mendes, o grupo descreveu uma via de reconhecimento de infecções, gerando um mediador lipídico pelas células apresentadoras.
"No segundo caso, mostramos que a melatonina produzida em resposta inflamatória, com a presença ou não de infecção, também previne o aumento da expressão de CD95L. Nesse caso em particular, descrevemos completamente a via bioquímica, mostrando que a melatonina interfere com a ativação de NFAT, um fator de transcrição que é fundamental para a expressão do CD95L", disse.
Na presença de melatonina, não há ativação do NFAT. Portanto, a transcrição de CD95L não ocorre e isso permite a sobrevivência dos linfócitos Th e expansão da resposta imunológica.
"Nosso objetivo agora, tanto no caso da prostaglandina como no caso da melatonina, é contextualizar esses processos biologicamente em algum sistema de infecção com camundongos, por exemplo. Estamos procurando passar da pesquisa básica sobre sinalização para o entendimento da importância biológica dos nossos resultados", afirmou Amarante-Mendes.

Fonte: FAPESP

Maior molécula existente no universo é detectada por telescópio, diz Nasa.

Os compostos foram obtidos pela primeira vez em laboratório há 25 anos.

Astrônomos utilizando o Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, detectaram as maiores moléculas presentes no espaço, esferas de carbono conhecidas como "buckyballs", conforme divulgou a agência espacial norte-americana nesta quinta-feira (22).
Similares a bolas de futebol, as 'buckyballs' foram obtidas pela primeira vez em laboratório há 25 anos. No espaço, porém, os compostos nunca haviam sido encontrados até agora.
"Nós estamos empolgado elas [as 'buckyballs'] têm propriedades únicas, são importantes em todo tipo de processos físicos e químicos que ocorrem no espaço", afirma o astrônomo Jan Cami, da University of Western Ontario, autor de um artigo a ser publicado na revista Science.
As "buckyballs" são compostas por 60 átomos de carbono, arranjados em estruturas esféricas, tridimensionais. O padrão alternado de hexágonos e pentágonos lembra o formato de uma bola de futebol.
Registro
A equipe de Cami registrou as esferas na direção da nebulosa planetária Tc1. Nebulosas planetárias são resquícios de estrelas, como o Sol, que perderam suas camadas de gás e poeira com o passar dos anos. Geralmente são iluminadas por anãs-brancas, estrelas compactas e quentes, que iluminam e esquentam o material dispersado.
Dentro dessas nuvens em Tc1, as "buckyballs" foram encontradas. Os compostos estão em uma temperatura que permite o envio de sinais de radiação infravermelha, passível de ser detectada pelo Telescópio Spitzer.
O professor Eiji Osawa previu a existência dessas estruturas em 1970, mas elas não foram observadas até 1985. Pesquisadores simularam as condições atmosféricas de estrelas gigantes em idade avançada, repletas de cadeias de carbono.
Nomeadas em homenagem ao arquiteto Buckminster Fuller, idealizador do domo geodésico, as "buckyballs" possuem uma versão em formato de "bola de rugby" com até 70 carbonos, conhecida como C70, também vislumbrada pelo Telescópio Spitzer.

Gel britânico pode aumentar rapidez na cura de feridas crônicas

Produção de proteína que impede cicatrização é inibida.


Cientistas britânicos desenvolveram um gel capaz de aumentar em até cinco vezes a capacidade de cura completa de feridas simples como arranhões até ulcerações por conta de diabetes ou na perna.
Chamado Nexagon, o medicamento foi testado em 100 pessoas e de acordo com os especialistas liderados por David Becker, professor da University College London, é eficiente para o tratamento de feridas crônicas.
Durante inflamações em feridas graves, uma proteína em excesso no organismo impede a cicatrização. O gel age justamente na diminuição dos índices dessa proteína, fazendo com que as células responsáveis pela cura da ferida se movam mais rápido à região lesada.
Com a consistência de pastas de dente, o gel é desenvolvido a partir de pedaços do DNA responsáveis pela inibição da proteína.
No estudo conduzido por Becker com úlceras na perna, após quatro semanas de aplicação do gel, o número de pacientes com recuperação completa era cinco vezes maior na comparação com o grupo controle, não medicado com a substância. Em média, este tipo de lesão leva seis meses para sarar e as ulcerações surgem novamente em 60% dos casos.

Estudo aponta 95 regiões no DNA ligadas ao metabolismo de gorduras



Identificação pode trazer avanços no trato de doenças cardiovasculares. Regiões do genoma humano estão relacionadas a colesterol e triglicérides.

Um estudo realizado por cientistas do Centro Helmholtz em Munique e coordenado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, identificou 95 loci de genes no genoma humano, cada um deles associado com pelo menos um dos fatores fundamentais ao metabolismo de lipoproteínas: colesterol e triglicérides.
Locus (plural, no latim, loci) são regiões em cada cromossomo nas quais um gene pode ou não estar, exercendo ou deixar de cumprir determinada influência em fenótipos. São posições fixas em um cromossomo.
Divulgado na versão online da revista científica Nature, o estudo foi iniciado para responder a duas questões: existem genes nos loci identificados com o metabolismo de lipídios; se existem, poderiam ter alguma relevância no desenvolvimento de terapias.
Christian Gieger, do Instituto de Epidemiologia do Centro Helmholtz, acredita que a resposta às perguntas é positiva. "Nossa análise permitiu apontar variantes genéticas ligadas não só com altos níves de lipídios, mas também com doenças arteriais coronarianas", afirma o médico.
Do total de loci, 59 foram associadas a uma das quatro feições dos lipidios - colesterol total, LDL (conhecido como "colesterol ruim"), HDL (o "colesterol bom") e triglicérides - pela primeira vez. "Identificar as novas variantes é provavelmente a parte mais interessante do nosso estudo", afirma Tanya Teslovich, pós-doutora e pesquisadora na Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan.
Tanya cruzou os resultados de 46 estudos diferentes, que representam informações coletadas junto a mais de 100 mil pessoas, por meio de um processo conhecido como meta-análise.
"É comum o argumento que meta-análises com mais de 100 mil testes têm relevância pequena na biologia de doenças complexas", explica o professor Heinz-Erich Wichmann, diretor do Instituto de Epidemiologia do Centro Helmholtz. "Nosso estudo refuta essa crença, os novos loci descobertos possuem clara relevância clínica e biológica."
Segundo os pesquisadores, a maior parte das variantes genéticas encontradas são associadas com o colesterol ruim (LDL) e também com doenças cardiovasculares. "Nós queremos que o LDL esteja em nível saudável em nosso corpo, mas agora ele pode também prover a pista para compreender patologias e evitá-las com desenvolvimento de terapias."

Cientistas identificam proteína capaz de destruir HIV em macacos


Pesquisadores norte-americanos identificaram componentes fundamentais de uma proteína chamada TRIM5 alfa, capaz de destruir o HIV em macacos.
No organismo dos primatas, o composto é responsável por prender e dizimar o vírus. Os homens também possuem uma versão da proteína, porém ineficaz para combater o agente responsável pela Aids.
A TRIM5 alfa é composta por quase 500 aminoácidos. Seis deles, localizados em uma região pouco estudada do composto, foram identificados pelo trabalho da Universidade Loyola de Chigago como cruciais para a função de inibir o corpo de infecções virais. Quando alterados em células humanas, a proteína alfa perdeu sua capacidade de atacar o HIV.
A pesquisa foi feita em uma cultura de células, sem uso de seres vivos. O estudo será tema da edição de setembro da revista Virology.
Para detectar a reação com o HIV, os cientistas da Universidade Loyola atrelaram proteínas fluorescentes a TRIM5, permitindo destacar as interações microscópicas. A prática é comum nas pesquisas mais recentes envolvendo a proteína e o vírus.
A eficiência da TRIM5 alfa em macacos é conhecida desde 2004, porém a pesquisa liderada por Edward M. Campbell abre a possibilidade de saber exatamente quais mecanismos da proteína são responsáveis por destruir o HIV. 
É um passo fundamental para conhecer como este efeito pode ser reproduzido em homens, seja pela manipulação da proteína no organismo dos humanos ou pela produção de compostos que simulem a ação da TRIM5 alfa.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O METABOLISMO DOS ÁCIDOS GRAXOS NA ATIVIDADE FÍSICA


O metabolismo dos lipídios: origem, estruturas e formas de armazenamento

Os lípídios são compostos químicos que normalmente não se dissolvem na água (hidrofóbicos), com diferentes características e funções biológicas. Os lipídios são classificados em óleos, gorduras, esteróis, fosfolipídeos, glicolipídios, colesterol, fitosteróis e ácidos graxos livres. Do ponto de vista fisiológico e
clínico, os lipídios biologicamente mais relevantes são os fosfolipídios, o colesterol, os triacilgliceróis e os ácidos graxos. Os fosfolipídios e o colesterol formam a estrutura básica das membranas celulares. O colesterol é também precursor dos hormônios esteróides e dos ácidos biliares.
Os ácidos graxos (AG) são utilizados para a ressíntese do ATP e armazenados na forma de triacilgliceróis (TG). Cerca de 95% da composição de gordura proveniente da dieta é representada por TGs, sendo o restante constituído por outras formas de lipídios. Embora virtualmente todas as células do nosso organismo tenham estoques de TG, que podem ser utilizados como fonte de energia, a maioria dos lipídios está depositada nos tecidos adiposos, que além de armazenar energia funcionam como isolantes térmicos. Os AG armazenados na estrutura de TG nos adipócitos (células do tecido adiposo) podem ser mobilizados para a corrente sanguínea e distribuídos para os demais tecidos. Cada TG é constituído por três moléculas de ácido graxo ligados a uma molécula de glicerol.
Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias de hidrocarbonetos (ligações entre átomos de carbono e hidrogênio) de diversos tamanhos. O mais comum é o Palmitato, que possui 16 carbonos em sua cadeia. A oxidação dos TG libera mais que o dobro da energia desprendida por massa igual de carboidratos, ou seja, as gorduras têm valor energético maior do que os carboidratos. Os AGs podem ser classificados como saturados (apenas ligações simples entre carbonos), ou insaturados, quando houver ligações duplas na cadeia de hidrocarboneto.

Digestão, absorção e armazenamento de Lipídios
A maioria dos TGs ingeridos na alimentação deverá sofrer ação enzimática de lipases para serem absorvidos pelas células intestinais. Após a absorção, os AGs de cadeia média e curta são conduzidos pela corrente sanguínea diretamente para o fígado. A maioria dos TGs ingeridos na alimentação deverá sofrer ação enzimática de lipases para serem absorvidos pelas células intestinais. Após a absorção, os AGs de cadeia média e curta são conduzidos pela corrente sanguínea diretamente para o fígado. Quase a totalidade dos AGs de cadeia longa são ressintetizados em triacilgliceróis no interior dos enterócitos (células essencialmente absortivas encontradas no intestino) e são transportados por lipoproteínas chamadas de quilomícrons junto com o colesterol absorvido da dieta. Lipoproteínas (LPtn), como o próprio nome sugere, é um conjunto de lipídios e proteínas.
O intestino e o fígado se comunicam de forma especial através do sistema porta. A veia porta propicia que a maioria dos nutrientes absorvidos pelo intestino passe pelo fígado antes de atingir a circulação de todo o corpo (circulação sistêmica). Portanto, os quilomicrons e AGs absorvidos são direcionados ao fígado. A partir deste momento, os TGs e colesterol são transportados de um tecido para o outro através de outras LPTn. Elas são classificadas de acordo com seu tamanho, densidade e pela sua composição tanto lipídica como protéica: lipoproteínas de baixíssima densidade (VLDL) e, em menor proporção, pelas lipoproteínas de baixa densidade (LDL); lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL). Além das lipoproteínas Lp(a), cuja função fisiológica não é bem conhecida, mas cujos níveis parecem estar associados ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
As lipoproteínas de baixíssima densidade (VLDL) exercem papel fundamental no transporte dos AGs sob a forma de TG. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são responsáveis pela distribuição do colesterol para os tecidos extra-hepáticos. Uma parcela importante do colesterol é transportada na forma de lipoproteína de alta densidade (HDL) e por isso seus níveis correlacionados com um importante papel antiaterogênico. Além disso, as HDL exercem papel fundamental no transporte do colesterol para síntese de ácidos e sais biliares. Após estes esclarecimentos, fica evidente porque o perfil lipídico está associado à prevenção de possíveis doenças cardiovasculares.
Evidências reforçam a existência de um sistema transportador para os AGs que não são conduzidos por LPTn. Incluem-se neste caso, as FATP (proteínas transportadoras de AG), as FABP (proteínas ligantes de AG) e a Enzima Translocadora de AGs nas membranas celulares.
De forma geral, nos enterócitos, as FATP desempenham um papel fundamental na captação dos AGs de cadeia longa. Já o intestino, o fígado e os adipócitos, tecidos com altas taxas de captação e armazenamento dos AGs, apresentam elevados níveis de FABP, que transportam e distribuem intracelularmente os AGs de cadeia longa (com uma possível participação na absorção destes).

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Aborto Pré-Clínico


Alguns embriões morrem logo após a implantação, sendo identificados pela queda dos níveis plasmáticos de hCG. Outros se aderem tão brevemente ao endométrio que produzem hCG insuficiente para serem detectados. Esses aumentos transitórios do hCG falham em manter o corpo lúteo, resultando em gravidez bioquímica ou aborto pré-clínico, antes da falha menstrual.

Os embriões que morrem antes de 21 dias pós-captação são rotulados como gravidez bioquímica porque não são detectados ao USG. Outros embriões mantêm a produção de hCG até por 28 dias, contudo não sendo detectados ao USG, também constituem aborto pré-clínico. Esses tipos de morte embrionária podem acompanhar gestações gemelares, constituindo assim, a forma mais precoce de fetos "Vanishing". Sua modesta secreção de hCG é mascarada pela produção do feto normal, sendo que sua presença dentro do útero passa desapercebida. Eles constituem apenas vesículas trofoblásticas.

Gestações Bioquímicas correspondem a 10 a 12% dos ciclos de FIV. Metade delas desaparecem 2 a 3 semanas após a transferência e, possivelmente, tão logo o blastocisto se implante, quando os níveis de hCG são menores que 21 mUI/l . Algumas clínicas referem até 15% de gestações bioquímicas. A incidência diminui com o aumento do número de embriões transferidos.

A frequência gira em torno de 15,4% transferindo-se 1 embrião, 12,8 % transferindo-se 2 embriões e cai para 5,1% quando se transfere 3 embriões. Alguns exames podem ser utilizados na investigação da gestação do primeiro trimestre de acordo com o período gestacional, detectando a presença da gestação, a implantação, anomalias genéticas, bem como o seu prognóstico.

Tabela-1: Tipos de exames utilizados para avaliar a gestação inicial, a implantação e o prognóstico da gravidez.


1) Concepção: - EPF (early pregnancy factor)
2) Implantação: - EDPAF (fator ativador de plaquetas derivado de embriões) SP1 (Schwangerschafts Protein 1 ou Glicoproteína beta1 específica da gravidez) - USG Saco Gestacional, Vesícula Vitelina, Batimentos Cardíacos Eembrionários

3) Prognóstico: - SP1- Gonadotrofina Coriônica (hCG)-PAPP-A (Proteína Plasmática A associada à gravidez)-AFP (Alfa Feto Proteína) -USG (Comprimento Crâneo Nádegas, Batimentos Cardíacos, Saco Gestacional)

4)Diagnóstico Genético: - Biópsia de Vilo Coriônico (CVS) -AFP -Estriol não conjugado -Gonadotrofina Coriônica (hCG) - relação de subunidades livres -USG (vaginal com probes de alta resolução) Baixos níveis de Beta-hCG no dia 11 pós-captação dos oócitos, quando o diagnóstico de gravidez é feito, indicam frequentemente o início dessas perdas precoces. O valor de corte para algumas clínicas é 21 mUI/l no 12º dia pós-transferência.

As gestações bioquímicas não são mais frequentes em mães com doenças tipo endometriose e outras, o que pode indicar que esses embriões estão fadados a morrer desde o momento da fertilização.  O aborto pré-clínico é uma realidade, contudo deve ser listado separadamente dos outros tipos de aborto e não deve fazer parte das estimativas de taxas de gravidez, a menos que sejam explicitamente estabelecidos.

Análises de "follow-up" mostram como muitas pacientes com essas perdas precoces engravidam em um ciclo subsequente. Sua situação é diferente de pacientes com abortos causados por anomalias cromossômicas ou de pacientes com aborto tubáreo em virtude de patologia tubárea.

Por outro lado, algumas pacientes com gestação bioquímica anterior apresentam risco de aborto subsequente maior, possivelmente mais tardio na gestação, com um número também menor de partos.
Gestações Bioquímicas constituem uma verdade e um problema em Reprodução Assistida.
 
De acordo com algumas estimativas de Edmonds (1982) cerca de 2/3 das gestações espontâneas terminam como abortos pré-clínicos. Sua frequência atual parece ser mais baixa e foi estimada em 22% de 198 gestações identificadas pelo aumento do hCG, porém sem detecção ao USG. (Wilcox AJ 1988). A maioria delas ocorreu em pacientes com espessura endometrial menor que 9 mm e sua origem não estava relacionada com os níveis de Estradiol.

Não se conseguiu determinar as suas causas. Forma mais tardia de mortes embrionárias, tais como "Ovo Cego" e falta de partes do embrião podem ser detectadas pelo USG e pelo aumento do hCG. Nesses casos podemos determinar a causa: Insuficiência Lútea, Diminuição da amplitude do pulso de Progesterona, ciclos alúteos, Anomalias genéticas. "

A maçã está mais que liberada!


Ela conquistou o paladar dos brasileiros. Originária de países de clima frio do sudeste europeu e asiático, a maçã ganhou seu espaço e se adaptou ao clima brasileiro, principalmente da região sul do país. Mas qual a razão de tamanho sucesso? Ele certamente vai além de seu gostinho adocicado. Está nos benefícios que a fruta traz à saúde. Confira.
  1. Xô radicais livres! Eles aceleram o envelhecimento das células e podem desencadear doenças como o câncer. No entanto, sua formação no organismo acontece a partir do metabolismo das células, um procedimento normal. Os radicais livres são preocupantes quando estão em quantidade exagerada, podendo comprometer algumas funções do organismo. Para barrar essa produção acelerada, entram em cena os alimentos antioxidantes: entre eles a macã.
  2. Controle do colesterol A união da pectina, um tipo de fibra solúvel, com os flavonóides, substâncias que protegem o organismo contra radicais livres, impede a oxidação do colesterol nas artérias, o que faz com que ela não se acumule e não interrompa a passagem de sangue. Segundo um estudo divulgado pelo Journal of Medicine Food (EUA), o consumo diário de 2 maçãs , durante 12 semanas, provocou uma diminuição de 20% dos níveis de LDL (colesterol ruim) oxidado, em média.
  3. Faxina bucal Os dentes, gengivas, a garganta e também as cordas vocais estão protegidos com o consumo regular de maçã. A fruta age como um adstrigente  e tonificante, eliminando as bactérias e garantindo a saúde dessas estruturas. Porém, os cuidados com a higiene bucal devem ser mantido.
  4. De bem com o intestino A maça possui em sua composição uma fibra solúvel chamada pectina. Ela é responsável por facilitar o trãnsito intestinal, já que aumenta o volume do bolo fecal e estimula a sua eliminação. Porém, para isso, é também preciso ingerir diariamente uma boa quantidade de água, caso contrário o efeito é inverso.
  5. Glicose sob controle A maçã é composta por um tipo de açúcar chamado frutose, que em união com a boa quantidade de fibras da fruta, é liberado mais lentamente na corrente sangüínea em relação à sacarose, o açúcar extraído da cana-de-açúcar. Por esse motivo, a maçã é uma das opções para os diabéticos, por manter o nível de glicose estável no sangue.
  6. Coração protegido Quando o assunto é saúde do coração, mais uma vez a pectina entra em ação. É que ela protege o coração ao reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue. Sem falar na boa quantidade de potássio presente na maçã, determinante para que a pressão arterial se mantenha nos níveis ideais. Livre do colesterol nas artérias e com a pressão arterial controlada, o coração trabalha melhor. 
  7. Prevenção ao câncer Com grandes quantidades de antioxidantes, a fruta atua como uma verdadeira barreira contra doenças, entre elas o câncer. Já as fibras solúveis, que estimulam o trabalho do intestino, também agem contra os tumores, já que eliminam impurezas com potencial para desencadeá-los. 
  8. Melhora na respiração Os nutrientes da maçã reduzem inflamações que acometem os brônquios. A fruta é recomendada para quem sofre com problemas respiratórios, em especial a asma. Além disso, com o consumo regular da fruta, o organismo se torna mais resistente às alergias, grandes responsáveis pelas crises de asma.
  9. Poucas calorias Se você está de dieta, aqui está mais uma razão para consumir maçã. Em 100g da fruta são apenas 56kcal, ideal para aquele lanchinho entre as refeições principais. Sem falar que ela é rica em fibras, que aumentam a saciedade e ainda ajudam no funcionamento do intestino.
  10. Variedade e praticidade Cansou de comer maçã vermelha? Mude para a maçã verde, ou ainda vá experimentando os diferentes tipos da fruta. Cada um deles possui uma particularidade que diferencia seu sabor e consistência.